Monday, December 31, 2007

Wednesday, December 12, 2007

Recomendação Os Verdes aprovada excepto num ponto ...

«Mais concretamente (talvez interesse) a votação na AML, referente à recomendação de Os Verdes sobre festivais de música no Parque da Bela Vista, foi a seguinte:

Pontos 1 a 4: APROVADOS com a abstenção de PS
Ponto 5: REJEITADO com os votos contra de PSD e BE e abstenção de PS e CDS
Ponto 6: APROVADA com a abstenção de PSD e PS»

Curiosa a reprovação do ponto 5, em que se sugeria, à semelhança do que foi feito com o «Creamfields», a criação de uma comissão de acompanhamento do Rock-in-Rio, da qual fizesse parte, entre outros, este observatório. Curiosa a aliança. Temos pena, mas não dispomos de bilhetes para distribuir.

Tuesday, December 11, 2007

Votação na Assembleia Municipal de Lisboa esta tarde

Acabo de sair da Assembleia Municipal. A proposta seguinte, apresentada pelos «Verdes» foi aprovada (diz respeito ao Parque da Bela Vista), mas o seu ponto 5 (aí em baixo a vermelho), que se refere concretamente à participação do Observatório, foi rejeitado pelos votos contra do PSD e do BE. PS e CDS abstiveram-se nesse ponto.
É a seguinte a proposta, na íntegra:
.
Partido Ecologista "Os Verdes" - http://pev.am-lisboa.pt
Assembleia Municipal de Lisboa, Av. de Roma, nº 14, P 3 - 1000-265 Lisboa
Tel: 218 170 426 - Fax: 218 170 427 - E-mail: aml.osverdes@cm-lisboa.pt

Recomendação
Festivais de música no Parque da Bela Vista
‘Rock in Rio’ e ‘Creamfields’
Considerando que a Câmara Municipal de Lisboa anunciou ter chegado a acordo com a organização do Festival ‘Rock in Rio Lisboa’ para a assinatura de um protocolo que prevê a realização daquele evento na capital portuguesa em 2008 e 2010, protocolo esse que deverá ir a reunião de Câmara e vir à Assembleia Municipal de Lisboa para aprovação.
Considerando que, segundo a comunicação social, fonte da CML indicou que, nos dois anos em questão, o Festival se realizará, como até agora, no Parque da Bela Vista.
Considerando que a terceira edição deste Festival, agendada para 30 e 31 de Maio e 6, 7 e 8 de Junho de 2008, vai envolver um investimento total de 25 milhões de euros, de acordo com declarações do vice-presidente da organização do evento, e que, dessa verba, a organização vai investir 19 milhões de euros na estratégia de comunicação da edição do próximo ano, dos quais 12,8 milhões são garantidos pelos patrocinadores do evento.
Considerando os actuais impactes do ‘Rock in Rio Lisboa’ no local onde é realizado, quer na qualidade do espaço verde e seu usufruto pelos cidadãos, quer pelo ruído que afecta os moradores das zonas envolventes, perturbando o seu sono e descanso.
Considerando o exemplo de Espanha, em que o “Rock in Rio Madrid” não será organizado num jardim da cidade, mas antes num parque temático criado para o efeito.
Considerando que quando a CML acordou a organização do Festival ‘Creamfields’, também no Parque da Bela Vista, foi estabelecido um protocolo com a Smart Events que colocou a exigência de pagamentos de contrapartidas por parte da promotora do Festival.
Considerando que no âmbito da organização do Festival ‘Creamfields’ foi constituída uma Comissão de Acompanhamento, para fazer um levantamento da situação no local pré e pós evento.
Neste sentido, a Assembleia Municipal de Lisboa delibera, na sequência da
presente proposta dos eleitos do Partido Ecologista “Os Verdes”, recomendar à Câmara
Municipal de Lisboa que:
1. Torne público, desde já, o acordo com a organização do ‘Rock in Rio’ 2008/2010, ponto por ponto;
2. Informe esta Assembleia quanto ao que foi e o que não foi cumprido no âmbito do protocolo de 2004 e 2006 com a organização do ‘Rock in Rio’;
3. Informe esta Assembleia quanto ao que foi e o que não foi cumprido no âmbito do protocolo com a Smart Events para a organização do ‘Creamfields’; Partido Ecologista "Os Verdes";
4. Tome as medidas necessárias ao cumprimento das obrigações decorrentes dos
protocolos anteriores, incluindo a permanência de 7 jardineiros e a instalação de vigilância permanente;
5. Promova a constituição de uma Comissão de Acompanhamento do ‘Rock in Rio Lisboa’, que inclua elementos designados pela Junta de Freguesia, ssociações de moradores, do Observatório do Parque da Bela Vista, entre outros;
6. Proceda ao estudo de locais alternativos para a eventual realização de futuros festivais desta natureza e dimensão, que não passem por jardins e parques da cidade, evitando-se desta forma impactes negativos na qualidade destes espaços e respectivo usufruto pelos cidadãos.

Thursday, November 15, 2007

Rock in Rio/Pedido esclarecimento s/protocolo+comissão acompanhamento

Exmo. Sr. Presidente da CML, Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador dos Espaços Verdes, Dr. José Sá Fernandes,


No seguimento do comunicado da CML relativo às edições de 2008 e 2010 do Rock in Rio, e do cocktail de lançamento do mesmo, vimos por este meio solicitar a V.Exas. que;

* Tornem público o acordo CML-organizador, ponto por ponto;

* Tome as medidas necessárias ao cumprimento das obrigações da organização decorrentes dos protocolos anteriores, nomeadamente a colocação de vedação definitiva, a instalação de vigilância ininterrupta, a permanência de 7 jardineiros a full time, etc.;

Mais solicitamos que, à semelhança do que foi feito para o festival Creamfields, também agora seja constituída uma comissão de acompanhamento, que permita fazer um levantamento da situação pré e pós evento, e que nessa comissão, também à semelhança do Creamfields, haja a possibilidade de nela incluir um representante do Observatório do Parque da Bela Vista.

Na expectativa de uma resposta de V.Exas., subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Diogo Moura e José Carlos Mendes

Tuesday, November 13, 2007

Confirmado Rock in Rio no Parque da Bela Vista (???!!)

In Diário XXI (13/11/2007)

«O festival de música Rock in Rio irá permanecer até 2010 no seu local habitual, no Parque da Bela Vista, apesar da construção do IPO naquele local
A organização do festival de música Rock in Rio garantiu ontem que o evento se realizará no Parque da Bela Vista, em Lisboa, “pelo menos até 2010”, apesar de estar a ser considerada a construção naquele local do novo Instituto Português de Oncologia (IPO). “Não existe qualquer obstáculo para a realização do festival. O Rock in Rio está confirmado, se um dia o IPO vier a ser construído ali, temos que pensar num outro local no futuro, mas não agora, pelo menos até 2010”, declarou Rodolfo Medina, vice-presidente do Rock in Rio, em declarações à margem da apresentação da estratégia de comunicação da edição de 2008 do festival. Rodolfo Medina esclareceu que “existem de facto conversações com a Câmara Municipal neste momento, mas para combinar as melhores formas de funcionamento do festival”. A 2 de Novembro o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, revelou estar “à beira de chegar a um acordo” com o ministério da Saúde para a instalação do IPO no Parque da Bela Vista. O terreno oferecido pela Câmara de Lisboa ao ministério da Saúde para a instalação do novo IPO situa-se em Marvila, na zona do Parque da Bela Vista, ocupando uma área de 12,5 hectares. António Costa quis com esta proposta evitar a saída do IPO de Lisboa para Oeiras. »

Como diz JCMendes, e bem, no seu «Lisboa Lisboa», andam a fazer-nos todos de tolos, pois não existe nada concreto sobre as futuras edições do Rock-in-Rio. Costas quentes?

Tuesday, November 6, 2007


In Público (6/11/2007)

Monday, November 5, 2007

Nota de imprensa:

No seguimento das notícias vindas recentemente a público sobre o Parque da Bela Vista, nomeadamente sobre o Rock-in-Rio e sobre o IPO, somos a comentar o seguinte:

1. Não deixa de ser estranha a "segurança" com que é anunciada a edição de 2008 do Rock-in-Rio, sabendo-se, como se sabe, que não existe qualquer protocolo ou acordo escrito sobre uma nova edição daquele festival.

Mais, desconhece-se completamente se a comissão de acompanhamento CML / Rock-in-Rio continua ou não activa, pelo que se desconhem as contrapartidas por essa eventual nova edição.

Assim, não só se está a anunciar algo que não tem suporte escrito, como se esquecem os compromissos assumidos aquando do protocolo das edições anteriores, que, recorde-se, continuam por cumprir: substituição da vedação, vigilância com 7 elementos, reposição do coberto vegetal da zona central, etc.

2. Até à data não foi esclarecido se foram os serviços florestais da CML a providenciarem as 3 hipóteses de localização do futuro IPO, pelo que continuamos à espera de um esclarecimento por parte da CML.

Sobre as 3 hipóteses aventadas na comunicação social, escolhemos claramente a 1ª, que implica a localização do hotel fora da zona do Parque da Bela Vista.

Ainda sobre esta hipótese, cumpre-nos declarar que não estando em causa mais do que um morro de canavial e um terreno de sequeiro, isso não significa que a área a ser ocupada pelo novo IPO não seja considerada como "verde" e, por isso, objecto de protecção pelo PDM.

Sobre a ocupação da Quinta do Pombeiro, cremos ser uma boa solução, a do Centro de I&D, desde que o projecto arquitectónico não altere significativamente a traça e o desenho do edifício e jardim, hoje ao abandono; e desde que a solução de cariz social que estava prevista para a quinta seja trasladada para a Quinta da Nossa Senhora da Paz, no Lumiar.

3. Até à data não se sabe qual o destino da compensação financeira (175 mil €) decorrente do acordo para a realização do festival Creamfields.


Paulo Ferrero, José Carlos Mendes, Diogo Moura e Carlos Brandão

Friday, November 2, 2007

Câmara à «beira de chegar acordo» sobre IPO no Parque da Bela Vista

In Sol Online (2/11/2007)

«O presidente da Câmara de Lisboa revelou à Lusa estar «à beira de chegar a um acordo» com o Ministério da Saúde para a instalação do Instituto Português de Oncologia (IPO) no Parque da Bela Vista

«Estamos à beira de chegar a acordo» disse à Lusa o presidente da Câmara, António Costa (PS).

O terreno oferecido pela Câmara de Lisboa ao Ministério da Saúde para a instalação do novo IPO situa-se em Marvila, na zona do Parque da Bela Vista, ocupando uma área de 12,5 hectares.

Prevê-se uma área de construção de 29 mil metros quadrados, dividida em quatro edifícios, um para módulo hospitalar, outro para investigação, um edifício residencial e uma unidade de apoio psicológico.

António Costa quis com esta proposta evitar a saída do IPO de Lisboa, depois de o Município de Oeiras ter disponibilizado terrenos para acolher aquela unidade de saúde.

A Câmara autorizou António Costa a negociar com o Ministério da Saúde através da aprovação de uma proposta na reunião do executivo de dia 26 de Setembro.

Na altura, o autarca explicou que os terrenos em Marvila vão ao encontro do projecto de um "campus hospitalar" pretendido pelo Ministério da Saúde e têm ainda a vantagem de estar perto do futuro Hospital de Todos-os-Santos.

"Permite a instalação nas franjas do Parque da Bela Vista Sul sem interromper a ligação com o Parque da Bela Vista Norte", referiu.

A zona inclui a Quinta do Pombeiro, que a Câmara se havia comprometido a ceder para um centro de acolhimento temporário de crianças, que poderá agora vir a ser instalado noutra propriedade da autarquia, a Quinta da Paz.

O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), destacou na altura os «melhores acessos» oferecidos pela localização em Marvila em comparação com os terrenos disponibilizados pela Câmara de Oeiras.

Para «ganhar área verde», compensando os espaços verdes ocupados no Parque da Bela Vista Sul, a autarquia quer «reformular um loteamento municipal no Vale Vistoso» que ocupa cinco hectares.

A ideia é igualmente fazer uma «ligação pedonal e de ciclovia por cima da linha do caminho-de-ferro para ligar a Belavista à zona das Olaias e do Areeiro».

O vereador dos Espaços Verdes, Sá Fernandes (BE), sublinhou que a proposta, discutida com o mentor do Plano Verde de Lisboa, Gonçalo Ribeiro Telles, contempla um futuro corredor verde até ao Parque Florestal de Monsanto.

Sá Fernandes destacou ainda que a instalação do IPO em Marvila vai beneficiar uma «zona da cidade guetizada».

Lusa/SOL»

O grande problema aqui nem sequer é a área que o IPO vai ocupar na zona sul do Parque da Bela Vista, que, a bem dizer, é um barranco com canas e pouco e árvores palito, plantadas, para inglês ver, dias antes da anterior vereação cair.

O problema aqui é outro e tem duas vertentes:

1. Que vão fazer com os terrenos do IPO em Sete-Rios? Porque não se faz o que a administração anterior do IPO sugeriu a este mesmo ministro quando ele era ministro do governo de Gueterres: recicle-se o actual IPO no mesmo espaço, de forma gradual.

2. Os doentes que futuramente forem ao IPO, na Bela Vista, irão sofrer imenso, sob o ponto de vista psíquico. Aquela zona é altamente problemática, basta sair naquelas bocas de Metro, em descampado, com vento e coisas feias por todo o lado. Carros em alta velocidade, passadeiras e passeios inexistentes. Enfim, uma Lisboa de 2ª, ou 3ª, nem bem sei.

Por isso, antes de haver IPO tem que haver dignidade naquele espaço. Senão, melhor seria Oeiras...

Wednesday, October 31, 2007

Perguntar não ofende:

A propósito do último post, acho que já é tempo de esclarecer junto da CML o seguinte:

1. Que se saiba, a edição do RinR 2008 não está «protocolizada». Sendo assim, estamos a ser tratados como burros, pois estão-nos a impingir um facto consumado.

2. O que é feito da Comissão de Acompanhamento CML/RinR?

3. As verbas provenientes do acordo com o Creamfields, já foram cobradas?

Rock In Rio entre Lisboa e Madrid

In SIC Online (31/10/2007)

«Ivete Sangalo e Alejandro Sanz confirmados para o festival
No próximo ano, o Rock In Rio regressa a Portugal mas chega, pela primeira vez, a Madrid. O festival foi apresentado na capital espanhola.

PLAY"Portugal Internacionalizou o evento"
A praça de touros de Las Ventas trocou a corrida pela música. Por uma noite um conceito que nasceu no Brasil e que Portugal já assumiu como seu, tornou-se, pela primeira vez, espanhol. O Rock In Rio chegou a Madrid.
Em 2008, o Rock In Rio faz-se em dois países: Portugal e Espanha. Arganda del Rey, nos arredores de Madrid, verá nascer a cidade do rock com alguns elementos importados do Parque da Bela Vista em Lisboa.

Esperam-se 100 mil pessoas por dia e 70 músicos.

Como sempre, no Rock In Rio, juntam-se outras actividades à música. Há um espaço radical, um espaço infantil e, uma novidade, um espaço de moda onde as pessoas podem criar a própria roupa. O mapa da cidade do rock já está traçado.

No palco, só estão confirmados Alejandro Sanz e Ivete Sangalo, mas é possível que a música portuguesa atravesse a fronteira para cantar em Espanha. Antes de fechar o cartaz, a organização terá de dar a conhecer um festival que fala apenas português.

A frase do festival já está no ouvido de toda a gente e é compreendida nas duas línguas: “por um mundo melhor” ou “por um mundo mejor”.»

Saturday, September 29, 2007

Friday, September 28, 2007


In Público (28/9/2007)

Nota de JSF sobre IPO / Belavista (*)

Quinta-feira, 27 de Setembro de 2007

Parque da Bela Vista estará finalmente ligado à cidade
A Câmara Municipal de Lisboa irá negociar com o Ministério da Saúde a instalação do novo Instituto Português de Oncologia, em terrenos que a autarquia irá ceder, em Marvila, de acordo com a proposta aprovada ontem, na sessão da CML, com os votos favoráveis do PS, BE e PSD.

O Vereador José Sá Fernandes, que desde sempre defendeu a manutenção do IPO no concelho de Lisboa, não pode deixar de se congratular com a aprovação desta proposta e com a solução encontrada para a localização deste equipamento fundamental para a cidade.

O terreno em causa, situa-se em Marvila e ocupará uma área total de 12,5 hectares. A área prevista de construção será de cerca de 29 mil metros quadrados, sendo que grande parte desta área se encontra fora dos limites geográficos do parque denominado Bela Vista Sul, nomeadamente na zona do cabeço confinante, sendo que se prevê, no entanto, o aproveitamento do casario existente no parque, para instalação do centro de investigação do novo IPO (edifícios degradados da chamada Quinta do Pombeiro).

Assim, ao contrário do que tem sido afirmado, a instalação do IPO neste local, não compromete o Parque da Bela Vista, ainda para mais porque existirá uma expansão dos seus terrenos, no sentido da cidade já consolidada, na área das Olaias e do Areeiro, para onde estava aprovado um inacreditável loteamento no Vale Vistoso e previsto um viaduto de 4 faixas por cima do parque.

Refira-se também que não existe qualquer ameaça em termos de conforto bioclimático, uma vez que o equipamento irá localizar-se sobre uma área de sistema seco/cabeço fora do Parque, beneficiando de ausência de humidade do solo e excelentes condições de exposição solar, adequadas a um equipamento desta natureza.

É certo que o pólo hospitalar integrará como área zona verde (entre o cabeço e o casario) uma área de cerca de 4 hectares do Parque da Bela Vista Sul, mas será garantido que esta área será de circulação colectiva e acesso livre pelo menos até às 24 horas.

Por outro lado, os limites do parque serão re-alinhados, mantendo as áreas de encosta e de vale encaixado em redor disponíveis para receber a sua expansão, nomeadamente o Vale da Montanha que permitirá uma ligação verde contínua entre o Areeiro, Av. Gago Coutinho e Av. Dos Estados Unidos da América com o Parque da Bela Vista.

A estruturação destas novas áreas assenta em percursos exclusivamente pedonais e cicláveis, partindo das Olaias, Casal Vistoso e Areeiro / Av. Gago Coutinho, ligando-se assim, pela primeira vez, a cidade ao Parque da Bela Vista, actualmente sem facilidades de acesso, o que tem contribuído para lhe retirar visitantes e para a sua desertificação.
Uma das ligações fundamentais efectuar-se-á através de um passadiço pedonal e ciclável sobre o Vale da Montanha, numa extensão de aproximadamente de 170m.

Com a instalação do novo equipamento garante-se assim uma maior utilização e revitalização do Parque da Bela Vista e a sua expansão, e a permanência de um equipamento essencial na cidade principalmente numa zona (Chelas) que precisa de ser revitalizada e tem que deixar de ser guetizada.

O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes



(*) Retirado do blogue Gente de Lisboa

IPO muda planos para Bela Vista

In Jornal de Notícias (28/9/2007)
Gina Pereira


«Centro de acolhimento infantil previsto para a Quinta do Pombeiro vai ter de ser deslocalizado

Aaprovação da proposta de António Costa que visa ceder ao Governo um terreno de 12,5 hectares em Marvila, quatro dos quais no parque da Bela Vista Sul, para instalar o futuro Centro Regional de Oncologia de Lisboa (CROL) - a construir na sequência do encerramento das instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO) na Praça de Espanha - vai obrigar a várias alterações nos planos que existiam para aquela zona. Ontem mesmo, teve de ser adiado o lançamento da primeira pedra de um centro de acolhimento de crianças e jovens em risco, que estava projectado para a Quinta do Pombeiro, um conjunto de edifícios abandonados dentro do parque.

A iniciativa do Movimento ao Serviço da Vida (MSV), com o patrocínio do projecto "Mundo Perfeito" da "Swatch", ia ser apadrinhada pela mulher do presidente da República, Maria Cavaco Silva, e acabou por ser cancelada. Em comunicado, a Câmara de Lisboa agradeceu a compreensão do MSV e dos restantes parceiros e lembrou que está em causa um "objectivo de interesse público".

Segundo a Câmara, o MSV aceitou ponderar outras localizações para a construção do centro de acolhimento temporário, entre elas a Quinta de Nossa Senhora da Paz, no Lumiar, um espaço municipal ao abandono que, no anterior mandato, esteve para ser vendido em hasta pública.

A Câmara compromete-se a tentar não atrasar os prazos já estabelecidos pelo MSV, de abrir o centro em 2008.

Outra das alterações que será feita é a "reformulação completa" de um loteamento municipal que está projectado para o Casal Vistoso. Segundo o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, esta alteração "vai permitir ganhar uma área verde de cinco hectares" e "compensar" o que se "perde" na Bela Vista. No fim de contas, Salgado garante que o parque terá um "saldo positivo de dois hectares em área verde".

Ao que o JN apurou, o presidente da Câmara de Lisboa já pediu ao ministro da Saúde que seja marcada uma reunião, o mais rapidamente possível, para que possam apreciar esta solução, que visa fazer frente à oferta de um terreno em Leceia por parte da Câmara de Oeiras.

Na reunião de Câmara de anteontem, onde Costa conseguiu que o PSD viabilizasse a sua proposta de cedência do terreno, o presidente da Câmara explicou que existem três estudos de implantação alternativos para os quatro edifícios que o Ministério Saúde pretende construir, mas admitiu que pode ainda haver alterações. O CROL ficará inserido numa ampla área verde, de uso público, que só fechará à noite.

O projecto é apoiado por Paulo Ferrero, membro do Observatório do Parque da Bela Vista, que se congratula pela possibilidade de o IPO não sair de Lisboa e admite que o projecto possa ajudar a inserir na cidade uma zona hoje afastada (...)»

Thursday, September 27, 2007

Costa mandatado para negociar IPO

In Sol Online (27/9/2007)
Por Margarida Davim

«A Câmara de Lisboa aprovou, esta quarta-feira, a proposta de António Costa que autoriza o presidente a negociar com o Ministério da Saúde a cedência a título gratuito de terrenos no Parque da Bela Vista para a instalação do novo IPO

António Costa vai poder negociar com o Ministério da Saúde a cedência de terrenos para manter as instalações do Instituto Português de Oncologia em Lisboa.

O presidente da Câmara apresentou, esta quarta-feira, uma proposta que disse considerar essencial para se sentir «mandatado» para negociar com o Governo em nome do município.

«Eu diria que é uma autorização intercalar para saber se tenho luz verde para prosseguir as negociações», explicou Costa, lembrando que depois desta fase a Câmara e a Assembleia Municipal terão ainda de se pronunciar sobre a cedência propriamente dita.

A proposta – votada favoravelmente pelo PS, BE e PSD – acabou, contudo, por ser votada em alternativa com um outro texto apresentado por Helena Roseta.

A proposta dos Cidadãos por Lisboa só conseguiu, porém, o apoio dos vereadores do movimento Lisboa com Carmona, optando o PCP por não participar na votação.

Helena Roseta explicou a sua oposição ao texto apresentado por Costa e Sá Fernandes, dizendo que não se conforma com a ideia de o IPO abandonar as instalações que agora ocupa em Palhavã, mostrando-se preocupada com o futuro que a Câmara e o Governo irão dar ao espaço e com a «perda de identidade» daquela zona da cidade.

Manuel Salgado, vereador do Urbanismo, lembrou durante a apresentação do projecto que o que está a acontecer é «uma competição entre ofertas de terrenos» feitas pelas Câmaras de Lisboa e Oeiras. Recorde-se que Isaltino Morais já se disponibilizou para ceder gratuitamente terrenos em Oeiras para receber o IPO.

Para Sá Fernandes, «o ganho de manter o IPO na cidade é inquestionável», pelo que a solução encontrada «é a melhor», sobretudo porqueo vereador do BE com o pelouro dos Espaços Verdes garante que a cedência de uma parte do Parque da Bela Vista «não vai fazer a cidade perder área verde» e que tem ainda a vantagem de «permitir ligar Chelas ao resto da cidade através de uma ponte pedonal e de uma ciclovia».

Manuel Salgado considera que Chelas vai ganhar com a construção do novo parque da saúde que acolherá o IPO – mas também uma unidade hoteleira, um centro de apoio psicológico e um centro de investigação –, já que «aquela zona necessita de equipamentos de alto valor».

O arquitecto recorda ainda que o local é o ideal, por ter «acessos de excepção», que incluem o metro, o comboio e futuramente também o TGV.

Sem querer avançar com o destino que será dado aos terrenos onde actualmente está o IPO, junto à Praça de Espanha, Salgado admite apenas que «não se exclui a possibilidade de os mesmos vierem a ser urbanizados»

Estas últumas afirmações é que são para pensar: «urbanizados»? «TGV»?

Tuesday, September 25, 2007

Ainda a proposta de António Costa para o IPO:




Estes são os 3 «bonecos» possíveis da dita proposta, que, independentemente dos problemas colaterais que suscitam e que são matéria para outra discussão, quiçá noutro fórum - que destino dar aos terrenos do actual IPO? será lícito dar ao Governo um terreno inscrito como «verde» no PDM? - ; não nos parecem afectar minimamente a zona central do Parque da Bela Vista, e duvidamos que afectem a zona sul, «inaugurada» recentemente pela anterior Vereação ... em breve, será feita visita ao local para aquilatarmos o real impacto dessa possibilidade.

Seja como for, talvez a 1ª solução esquemática talvez seja a melhor, uma vez que se coloca o hotel fora do perímetro hospitalar, e as restantes unidades parecem bem espaçadas.

Fonte; mão amiga de LJ

Monday, September 10, 2007

Lar para crianças na Bela Vista

In Jornal de Notícias (8/12/2007)
Gina Pereira

«Um edifício abandonado e bastante degradado situado no interior do Parque da Bela Vista Sul, em Lisboa, vai ser reabilitado e transformado num centro de acolhimento temporário para crianças em risco, que deverá entrar em funcionamento em Setembro do próximo ano. A primeira pedra foi ontem lançada, numa cerimónia onde estiveram a "primeira-dama", Maria Cavaco Silva, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e os principais patrocinadores do projecto, a Tempus Internacional.

Trata-se de uma iniciativa do Movimento ao Serviço da Vida (MSV), uma organização que há cerca de sete anos se apercebeu do problema das crianças que tinham de ser retiradas às famílias e não tinham para onde ir. Pedro Sottomayor, dirigente do MSV, explicou que este espaço se destina a acolher crianças entre os três e os 12 anos, que deverão permanecer na instituição por um período máximo de seis meses. O objectivo é que possam depois regressar às famílias ou ser encaminhadas para adopção, disse, explicando que para o efeito serão celebrados protocolos com a Segurança Social.

O lançamento da primeira pedra chegou a estar agendado para o passado mês de Setembro, mas teve de ser adiado devido às negociações que então decorriam entre a Câmara e o Governo para a instalação do Instituto Português de Oncologia (IPO) naquele local, o que poderia vir a inviabilizar este projecto. Ontem, António Costa agradeceu a "compreensão" do MSV e congratulou-se por "ter sido possível conjugar tudo no mesmo espaço maravilhoso que é o Parque da Bela Vista", felicitando-os pela recuperação de um património que está muito degradado. Pedro Sottomayor vê com bons olhos a proximidade do IPO, sobretudo pela questão da segurança.

A apoiar este projecto está a Tempus Internacional, representante em Portugal da marca "Swatch", que em Junho lançou um relógio para ajudar a financiar a obra, orçada em cerca de 600 mil euros. Salomão Kolinski, administrador da Tempus Internacional, disse que, até à data, já foram vendidos cerca de 18 mil relógios, mas estima que durante o período de Natal as vendas aumentem fortemente.

Outro dos apoios veio do ateliê de arquitectura Saraiva & Associados, que ofereceu os projectos de arquitectura e engenharia, no valor de cerca de 30 mil euros. Também a Fundação Luís Figo ofereceu 100 mil euros e, na segunda-feira, terá lugar no Museu da Electricidade um leilão de arte contemporânea para apoiar este projecto.

O quarto projecto

A construção do centro de acolhimento temporário para crianças em risco no Parque da Bela Vista Sul é o quarto projecto de cariz social em que a Tempus Internacional se envolve, sempre através da comercialização de relógios especificamente criados para o efeito. A caminhada começou em 2000, com o lançamento de um relógio destinado a financiar a recuperação de uma escola em Timor, inaugurada em 2002. Nesse ano, arrancou o projecto de reabilitação de um conjunto de edifícios degradados em Monsanto, destinados a criar novas instalações para a Ajuda de Berço, a funcionar desde Julho de 2004. Nesse ano, arrancou o projecto "A Casa do Gil", a recuperação de uma casa no Parque de Saúde de Lisboa, na Avenida do Brasil, que desde Julho de 2006 acolhe 15 crianças em processo pós-hospitalar. Para financiar o projecto do MSV, a "Swatch" lançou, em Junho, o "Mundo perfeito". O relógio custa 52 euros, sendo que seis vão directamente para este projecto. Até ao momento, foram vendidos cerca de 18 mil relógios.»

Nota: obrigado, RR!

Tuesday, June 19, 2007

Observatório Parque Bela Vista conclui que Creamfields não teve impacto ambiental negativo

In Sol Online (19/6/2007)

«O Observatório do Parque da Bela Vista concluiu que a realização do festival Creamfields não teve um impacto negativo naquele espaço, mas mantém a contestação à realização daqueles eventos no local

«O facto de os danos materiais sobre o Parque da Bela Vista decorrentes da realização do festival Creamfields não terem sido graves não altera a posição do Observatório quanto à realização de espectáculos daquela natureza que continua a considerar desajustados para zonas verdes», anunciou a associação de cidadãos, em comunicado.

O Observatório integrou a comissão de acompanhamento criada pela Câmara de Lisboa para fazer respeitar as normas de utilização do espaço, e visitou o parque antes e depois do festival, que se realizou a 19 de Maio
. ...»

Monday, June 18, 2007

O FESTIVAL CREAMFIELDS E O OBSERVATÓRIO DA BELA VISTA

O Observatório da Bela Vista nasceu da necessidade de defender aquele espaço natural de grande beleza situado na Freguesia de Marvila, em Lisboa, ameaçado desde 2004 pela realização de grandes espectáculos musicais que implicam a montagem e desmontagem de palcos e outro material pesado, a interdição de acesso ao público durante vários dias e as agressões inevitáveis sobre uma estrutura natural que não foi criada para a realização de tais espectáculos. Por outro lado, as contrapartidas para a Cidade de Lisboa e para o Parque da Bela Vista expressas em protocolo, não são ainda visíveis.

Foi assim no passado com a realização dos dois Rock in Rio em 2004 e 2006.

Este ano, 2007, mais uma entidade estrangeira, a Smart Events – Produção de Espectáculos e Organização de Eventos Lda., obteve da Câmara Municipal de Lisboa, autorização para realizar no Parque da Bela Vista o Festival Creamfields que teve lugar no dia 19 de Maio. Tendo o Parque estado fechado ao público na sua quase totalidade entre 05 e 31 de Maio.

Com a criação do Observatório foi possível incluir um representante dos Cidadãos na Comissão de Acompanhamento constituída pela Câmara Municipal de Lisboa para fazer respeitar as normas do Parque e detectar quaisquer ocorrências verificadas com vista à identificação de todos os danos no Parque associados à realização daquele evento.

Como resultado das visitas ao local nos dias 18 de Maio (véspera do evento) e 1 de Junho (primeiro dia da reabertura ao público do Parque), levadas a efeito pelo representante do Observatório, acompanhado pelos restantes membros da Comissão, técnicos da Câmara Municipal de Lisboa, há a referir o seguinte:

Dia 18 de Maio.

Foi com agradável surpresa que verifiquei o bom estado do arvoredo e coberto vegetal do solo (Prado de Sequeiro) que se apresentava verde em quase toda a sua extensão, apenas com algumas zonas mais secas, e o cuidado posto na limpeza, arranjo dos caminhos e manutenção das várias estruturas permanentes do Parque (papeleiras, bancos e mesas de madeira, etc.). Sensibilizou-me também a preocupação constante manifestada pelos técnicos da CML que me acompanharam para que a montagem dos equipamentos decorresse sem danos para o Parque. Foi, portanto, positivo o balanço desta primeira visita.

Dia 1 de Junho.

A permanência durante 14 horas de cerca de 35 mil pessoas concentradas em locais reduzidos criaram algum impacto negativo, nomeadamente:

Sobre a vegetação do solo que se encontrava mais seca nos locais que foram pisados o que se podia ver por contraste com os espaços onde ficaram montadas as tendas e outras estruturas que evitaram o pisamento. No entanto, não considero grave esta situação que poderá ser rapidamente reposta com a vinda de alguma chuva.

Algumas (poucas) árvores mais jovens, junto aos caminhos apresentavam alguns ramos partidos, outros esgalhados, mas nada que colocasse em perigo a sua sobrevivência ou determinasse mal-formação durante o crescimento, necessitando sim, uma pequena intervenção de poda.

O material urbano também não sofreu muito, limitando-se os estragos a alguns recipientes de lixo partidos que serão repostos a expensas da Smart Events. Também esta empresa deixou o miradouro pintado de novo.

Tendo decorrido sem incidentes a desmontagem das estruturas do evento, considero também positivo o balanço desta segunda visita.

Conclusão:

O facto de os danos materiais sobre o Parque da Bela Vista decorrentes da realização do Festival Creamfields não terem sido graves, não altera a posição do Observatório quanto à realização de espectáculos daquela natureza que continua a considerar desajustados para zonas verdes.

Com a realização do Creamfields estamos perante um evento com a duração de apenas um dia e a presença de, no máximo, 35 mil pessoas, tudo será diferente com a realização do Rock in Rio, com a duração de cinco dias e a presença estimada de 350 mil pessoas, pelo que a posição do Observatório é frontalmente contra a realização de tais espectáculos naquele local.

Assim, deverá ser alertado o próximo executivo da Câmara Municipal de Lisboa para que, a bem da cidade, não conceda nova autorização para a realização de mega-espectáculos no Parque da Bela Vista, constituindo o Creamfields 2007 o último destes espectáculos aí realizados.

Deve ainda o Observatório continuar a acompanhar o processo, nomeadamente no que diz respeito ao Nº.8 da Cláusula Terceira do protocolo assinado entre a Smart Events e a CML (Obrigações da Smart Events para com a CML).
:
8- Proceder à realização da requalificação do parque de acordo e nos exactos termos do projecto de requalificação efectuado pela CML até ao montante de Euros 175.000,00, requalificação essa que deverá encontrar-se finalizada até 90 dias após 31 de Maio de 2007.

Não podemos terminar sem agradecer e felicitar o Sr. Vereador dos Espaços Verdes, António Prôa pela sua visão actualizada de cidadania que permitiu a participação dos cidadãos no acompanhamento de um processo que lhes diz directamente respeito.

Queremos tabém agradecer aos elementos da CML que constituem a Comissão de Acompanhamento: Dr. Paulo Garcia, Arqta. Isabel Teles e Arqto. Artur Madeira, a forma calorosa e interessada como receberam e acompanharam o representante do Observatório durante as duas visitas efectuadas e salientar o brio e a qualidade profissionais permanentemente demonstrados.


Pinto Soares

Lisboa, 14 de Junho de 2007

Friday, June 1, 2007

Recebido por email:

«Caros Senhores,

A Terramater é uma empresa recente que nasceu da vontade de trabalhar na área do ambiente e da sustentabilidade, e contribuir para a construção de um mundo melhor. A sua oferta abarca produtos amigos do ambiente, projectos na área das energias renováveis e de reciclagem de materiais e serviços de comunicação, sensibilização e consciencialização ambiental.

No nosso blogue temos divulgado o Parque da Bela Vista e a sua importância para a cidade de Lisboa (http://blog.terramater.pt/2007/04/o-parque-da-bela-vista.html )

No dia 10 de Junho vamos organizar um passeio no Parque com o objectivo de dar a conhecer o seu valor ambiental. Gostaríamos muito de contar com a vossa presença e/ou que pudessem divulgar esta nossa actividade (http://blog.terramater.pt/2007/05/terramater-passeia-na-bela-vista.html).

Cumprimentos,

Filipe
Website: http://www.terramater.pt
Blog: http://blog.terramater.pt
»

Monday, May 28, 2007

Fogo-de-artifício entope trânsito em Lisboa

In Diário de Notícias (28/5/2007)

«Foram sete minutos de espectáculo e muitas horas de pára-arranca em filas intermináveis por toda a cidade de Lisboa. Tudo devido ao fogo-de-artifício que na noite de sábado marcou a contagem decrescente para o próximo festival Rock in Rio, a realizar em Maio de 2008. Os efeitos pirotécnicos foram lançados da Ponte 25 de Abril, condicionando a circulação naquela estrutura rodoviária. (...)»

Não é por nada, mas parece-me que a organização do RinR está a colocar o carro à frente dos bois...

Tuesday, May 22, 2007

Moradores querem mais festivais para combater a insegurança

In Diário de Notícias (22/5/2007)
FILIPE MORAIS

«A maratona de música do Festival Creamfields durou toda a tarde, noite e madrugada, atraiu milhares de pessoas ao Parque da Belavista mas não incomodou quem mora do outro lado da rua. Os residentes do Bairro da Belavista, na zona oriental da cidade de Lisboa, pedem até mais eventos assim. O objectivo é só um: querem sentir-se em segurança e isso só acontece quando há grandes festivais. (...)»

Pois é, mas uma coisa não tem a ver com a outra. É como se para se acabar com os prédios abandonados, se defendesse a demolição de todos eles.

Thursday, May 10, 2007

Monday, April 23, 2007

Acampamento e Missa campal juntam sete mil escuteiros no Parque da Bela Vista


«O Parque da Bela Vista foi “invadido” este fim-de-semana por mais de sete mil seguidores de Baden Powell, que ali festejaram, durante dois dias, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, o centenário do escutismo e o Dia de São Jorge - Patrono dos Escuteiros. (...)»

Ora aí está uma excelente amostra do que deve ser o Parque da Bela Vista. Venham mais como esta!

Fonte: Site da CML

Friday, April 20, 2007

Algumas fotos do projecto Experimentário (Centro Cultural Infantil) da Bela Vista:





No seguimento do penúltimo post, aqui ficam algumas fotos do referido projecto, em que os edifícios mais altos são a reconstrução das ruínas existentes, o edifício mais baixo é onde estariam as WC de uso público para os utentes do parque e o café com esplanada de onde se teria uma das melhores vistas do parque.

À atenção da CML!

Fotos: ABArquitectos

Wednesday, April 18, 2007

Cães perigosos à solta no Parque?


Os animais não têm culpa. Mas alguém tem de fazer alguma coisa e já...
Cães perigosos andarão à solta no Parque da Bela Vista. Fiauei horrorizado a imaginar o pânico das pessoas. Pânico e impotência. Por vezes até serão atiçados «por miúdos». «PM, PSP e CML sabem o que se passa». «Nunca mais ali fui passear com a minha filha pequena». «Tenho medo». «Não me sinto segura».
Quando li isto tudo, para mim foi uma tal surpresa que não resisti e transcrevi a mensagem toda.
Pode lê-la aqui.

E, já agora, queiram explicar o que fizeram ao Experimentário da Bela Vista, s.f.f.

O «Experimentário da Bela Vista» é um projecto a CML ainda do tempo da vereação socialista, da responsabilidade conjunta dos pelouros Acção Social/Espaços Verdes: dir-me-ão que sendo do tempo de JS é natural que em vereação de cor diferente, a coisa seja metida na gaveta; discordo, pois um bom projecto não deve ser metido na gaveta. Porque o acho bom?

Porque este projecto, segundo li, que se inspirou nos exemplos do norte da Europa, e teve o contributo do arquitecto paisagista nore-americano, Robin Moore (a convite da FLAD) e consultoria da Initiative Natural Learning (North Caroline State University), e que seria um dos primeiros equipamentos do género no país, contempla:

Dentro do espaço do edifício do lado esquerdo da entrada do Pq.Bela Vista, um atelier de artes-plásticas e música, um centro de recursos de saúde mental infantil, e um centro cultural infantil. Fora do edifício, a iniciativa «descubra a natureza», um parque aventura, brinquedos móveis, e cafetaria num corpo novo, a criar de raíz.

Dizem-me que o projecto já tinha um caderno de encargos aprovado e que tudo indicava que a actual vereação o levasse por diante. Mas emperrou. Porquê?

Fotos em breve

Homessa! Será que já andam a distribuir bilhetes?

Então a isenção de taxa à organização do Creamfields foi aprovada na última sessão de CML e ninguém fala no assunto?!!

Monday, April 16, 2007

No rescaldo da reunião no Gabinete do Sr. Vereador Prôa

Dizer que, da nossa parte:

- convidámos o Sr. Vereador a "postar" connosco neste blogue;

- pedimos a inclusão de um membro do Observatório nas comissões de acompanhamento, no âmbito dos protocolos com RinR e Creamfields;

- protestámos pelo facto da CML isentar de pagamento de taxas estes eventos (se virmos bem as coisas, no caso do festival Creamfields, a verba de 1,3 milhões € é metade do valor pelo qual a CML queria colocar à venda o Palácio Pombal ... não dá para perceber a forma de agir da CML!);

- discutimos o porquê da CML não imitar a Barra da Tijuca ou os arredores de Madrid e criar um parque de raíz para os eventos como o RinR, etc.;

- entregámos o nosso 1º relatório;

- discutimos os pontos em aberto no protocolo RinR, como sejam:

a) as clareiras ainda existentes
b) vedação
c) videovigilância
d) presença diária de 7 técnicos
e) Qtª Pombeiro
f) Projecto Experimentário (Qtª Bela Vista)

Thursday, April 12, 2007

1º Relatório do Observatório

Que entregámos hoje ao senhor Chefe de Gabinete do Sr.Vereador António Prôa, em reunião muito cordial que teve a seguinte agenda:

1. Apresentação do Observatório
2. Entrega do 1º relatório de acompanhamento
3. Ponto de situação dos protocolos
4. Pedido de participação de elemento do Observatório nas comissões de acompanhamento
5. Outros (por ex. convite ao Sr.Vereador Prôa para integrar pessoalmente o Observatório, contribuindo para o blogue)

Wednesday, April 11, 2007

Brincar com o Parque da Bela Vista

Tendo em conta as notícias vindas a público nos últimos dias sobre os valores alegados entre a Smart Events e o Vereador António Proa, suscitam-me algumas dúvidas:
1- Segundo me apercebo, este evento está marcado há mais de um mês, tendo em conta que a publicidade promocional ao mesmo ronda desde este período. Assim, parece-me natural que nenhuma empresa faça promoção a um evento no Parque da Bela Vista sem que tenham decorrido diligências com a CML e que esta não lhes tenha dado licença para utilização do espaço;
2- Tendo atribuído a cedência do espaço para o dia 19 de Maio, fica explícito pelas declarações do Vereador Proa de que não foi celebrado qualquer protocolo entre a Smart Events e a CML;
3 - Os números: A CML alega ter acordado uma isenção de 3,5 milhões de euros em taxas, em troca de 175.000 € para arranjo dos espaços verdes de uma parte do Parque;
4 - Visto isto, constata-te que a CML deve ter autorizado a utilização do espaço sem celebrar um prévio acordo, acordo esse que vai hoje a reunião de CML e que a empresa organizadora do evento, ainda ontem, alegava ser diferente daquele que foi estipulado nas reuniões entre as duas partes;
5 - Mais, este proposta, caso seja aprovada hoje em sessão camarária, irá a votos à AML apena no dia 17 de Abril.
Parece-me, uma vez mais, que se faz um mau uso dos nossos dinheiros. A CML quer perder 3,5 milhões € em troca de 175.000 €, autoriza cedência de um espaço em requalificação sem impor regras simultaneamente.
Voltamos à história do Rock in Rio. Pelo menos estes tinham protocolo, a diferença é que o cumprem... mal, e a CML revela incapacidade na fiscalização das cláusulas contratuais refrentes à recuperação e segurança após a realização dos eventos.
Temo que o Parque da Bela Vista se torne numa réplica do Parque Tejo no Parque das Nações. A única diferença é que este fica em Loures e apenas é de asfalto, sem descurar os espaços verdes envolventes ao Rio Trancão.

Dúvidas:

Se é a própria CML a mencionar que anda há meses a reunir com a organização do Creamfields, é de concluir que a licença para utilização do espaço tenha sido dada há algum tempo, embora ainda nem tenha sido assinado nenhum acordo... o que se afigura, no mínimo, estranho. Não deveria tudo ser feito em simultâneo?

Por outro lado, como é possível existir publicidade espalhada pela cidade há pelo menos um mês, sem haver autorização da CML para organizarem o evento no Parque?

In Público (11/4/2007)

Tuesday, April 10, 2007


In Público (10/4/2007)

Possível isenção de taxas. Comunicado:

No seguimento das notícias vindas a público sobre a isenção de taxas para o organizador do festival Creamfields, a decorrer no Parque da Bela Vista, no mês de Maio, somos a comunicar o seguinte:

1. Imoral é pouco para se definir o tratamento privilegiado que se pretende dar a alguém (não importa quem nem sobre o quê) que, objectiva e inexoravelmente, irá degradar um espaço público como o Parque da Bela Vista. É uma vergonha colocar-se sequer a discussão a possibilidade de se isentar o promotor do festival Creamfields.

2. Parece-nos caricato que a CML acene com um protocolo como justificação dessa isenção, sabendo-se, como se comprova no local, que semelhante protocolo com o organizador do Rock-in-Rio de 2006, não está, nem estará nos tempos mais próximos, minimamente cumprido pela parte que toca ao promotor.

3. De todas estas cedências a promotores a única coisa certa que resulta - é a experiência que o demonstra - é que o Parque da Bela Vista corre o risco de a muito breve trecho ser cada vez menos um local aprazível para utilização dos lisboetas. E isso é lamentável.


Paulo Ferrero, Carlos Brandão e José Carlos Mendes

Evento no parque da Bela Vista não paga taxas de 3,5 milhões

In Jornal de Notícias (10/4/2007)
Ana Fonseca

«Parque da Bela Vista será mais uma vez, em Maio, palco de um grande evento musical

Tal como tem acontecido aquando da realização dos festivais Rock in Rio, no Parque da Bela Vista, a Câmara de Lisboa prepara-se para apresentar, na reunião de amanhã do Executivo, uma proposta para isentar os promotores do festival Creamfields do pagamento de taxas. Em vez de uma verba de 3,5 milhões de euros pela utilização do espaço verde, os organizadores do evento - a Smart Events - ficam obrigados, mediante um protocolo assinado com a autarquia, ao pagamento de apenas 175 mil euros.

Esta verba destina-se, ainda segundo o documento, a contribuir para a requalificação do local, situado na freguesia de Marvila, e para o pagamento dos encargos logísticos inerentes à iniciativa, que terá lugar no dia 19 de Maio. O parque ficará ao serviço do Smart Events entre o dia 23 de Abril e 31 de Maio.

Segundo o protocolo, a Câmara de Lisboa "permitirá ainda a utilização das infra-estruturas de iluminação, água e contentores de lixo e assegurará a limpeza do recinto durante o evento". A autarquia prestará ainda, através dos seus serviços competentes, apoio à análise dos fluxos de tráfego e disponibilizará a utilização de outdoors em locais a definir.

Por seu turno, a Smart Events compromete-se a "fazer um uso prudente do espaço", e a "contratar um seguro de responsabilidade civil para cobertura dos riscos decorrentes da execução de todos os trabalhos efectuados durante a montagem". O protocolo integra a criação de uma comissão de acompanhamento para fiscalização da utilização adequada do Parque da Bela Vista. Recorde-se que a utilização daquele espaço verde durante as várias edições do Rock in Rio tem sido bastante contestada pelos moradores, ambientalistas e alguns responsáveis autárquicos que se queixam da destruição de que o Parque da Bela Vista tem sido alvo
. (...)
»

Resumindo, trata-se de um protocolo semelhante ao do Rock-in-Rio, de 2006, cujo cumprimento ainda está por ver, pois nada do que lá está escrito foi feito. Isto está mal!

Monday, April 9, 2007

Câmara de Lisboa propõe isenção de 3,5 milhões em taxas para festival na Bela Vista

In Público (9/4/2007)
Inês Boaventura

«Em vez das taxas, o Creamfields terá de contribuir com 175 mil euros para a melhoria do parque

A Câmara Municipal de Lisboa vai votar na quarta-feira uma proposta no sentido de a organização do festival Creamfields, que se realiza em Maio no Parque da Bela Vista, ficar isenta do pagamento de taxas municipais no valor de 3,5 milhões de euros, mas contribuir com 175 mil euros para a requalificação daquele espaço verde e para pagar custos logísticos da iniciativa.
A proposta para a celebração de um protocolo de entendimento entre a autarquia e a promotora do festival é do vereador dos Espaços Verdes, que em comunicado explica que este documento "define os termos e as regras de utilização" do Parque da Bela Vista, de forma a salvaguardar a sua "integridade" durante o evento, marcado para dia 19 de Maio.
O protocolo, que vai ser votado na reunião do executivo camarário de quarta-feira, pressupõe aprovação de isenção de taxas municipais no valor de cerca de 3,5 milhões de euros pela câmara e pela Assembleia Municipal. Esta medida, segundo um comunicado do gabinete do vereador, "é sustentada pelos dividendos que a realização do evento na cidade de Lisboa trará em termos de animação da capital, bem como para a divulgação do nome e da imagem da cidade em Portugal e no mundo".
A proposta subscrita por António Prôa pressupõe no entanto que a promotora do festival contribua com contrapartidas, no valor de cerca de 175 mil euros, que de acordo com o comunicado "serão aplicadas na execução do projecto de requalificação do Parque da Bela Vista, já apresentado pela Câmara Municipal de Lisboa". A construção de um skate parque no espaço verde com mais de 70 hectares é o projecto que a autarquia prevê desenvolver com estas verbas, que se destinam também a suportar custos os logísticos da iniciativa.
A exigência destas contrapartidas, sublinha o gabinete do vereador, "vem na linha de uma política da autarquia que preconiza que as entidades que utilizam o espaço público para a promoção de eventos devem não só garantir a correcta utilização dos mesmos, como participar na sua requalificação". Esta intenção já tinha sido anunciada em Março por António Prôa durante a inauguração do Parque da Bela Vista Sul.
O protocolo de entendimento que vai ser votado prevê ainda a criação de uma comissão de acompanhamento, "que irá fiscalizar o uso adequado do parque durante todas as fases de produção do festival Creamfields", evento que promete trazer a Lisboa mais de 50 artistas portugueses e internacionais, numa maratona de 16 horas ininterruptas de música.
A escolha do espaço verde da freguesia de Marvila para a realização deste festival, que nasceu no final dos anos 90 numa discoteca inglesa e já viajou por países como México, Rússia, Polónia e Turquia, tem merecido algumas críticas, nomeadamente por parte dos autores do blogue Observatório Parque da Bela Vista. Numa carta dirigida a António Prôa, transcrita na Internet, quatro cidadãos manifestam a sua preocupação com o impacto que o evento terá no parque e sublinham que 2007 "é ano de interregno entre edições do Rock in Rio e, por isso, de recuperação do coberto vegetal".
No blogue, os seus fundadores dizem entender que eventos como o Rock in Rio "podem ser um factor de dinamização da cidade de Lisboa, desde que organizados em local apropriado e efectivamente monitorizados por quem de direito, da Câmara Municipal de Lisboa aos cidadãos em geral". Como exemplo positivo a seguir, referem que a primeira edição deste festival na região de Madrid "não será num jardim da cidade, mas antes num parque temático criado de raiz para o efeito
".»

Wednesday, April 4, 2007

Lisboa Cidade e Rock in Rio no Parque


Cidade para «inglês ver»?


Há quase dois anos, em 27 de Maio de 2004, a Direcção do Núcleo de Lisboa da Quercus – Associação Nacional para a Conservação da Natureza publicou no seu «site» uma nota repudiando a esse tempo o projecto da CML / Santana Lopes de «eernizar» o Rock in Rio no Parque da Bela Vista.


E isso por razões bem fortes. Seguem-se algumas delas.


«O Parque da Bela Vista foi previsto como parte integrante da estrutura verde urbana, indissociável dos fluxos ecológicos na cidade, e de forma alguma pode ser encarado como espaço livre para a instalação de novos equipamentos, equipamentos esses aliás perfeitamente supérfluos na cidade de Lisboa. - Depois do sacrifício dos corredores verdes a agrado do sector imobiliário, - Depois das mais do que intenções declaradas para o Parque Florestal do Monsanto, A proposta de afectar este espaço a mais uma "feira de vaidades" e a um inconcebível alargamento de um campo de golfe é mais um acto de vandalismo ambiental ao qual temos o dever de nos opor. Os Espaços Verdes não podem ser olhados como pólos de atracção para turismo. A cidade não pode ser feita "para Inglês ver". A cidade deve ser planeada para garantir a qualidade de vida de todos os que nela vivem e trabalham».

Monday, April 2, 2007

Lisboa: Parque da Bela Vista

Creamfields Lisboa em causa
Recinto dedicado a acção comercial gigante?

No dia 28 de Março pp, sobre este mesmo assunto – mas noutro blog –, o leitor que se identifica como Tiago R., às três da tarde, escreveu... (leia aqui e agora)...
«1 comments:
Tiago R. said...

(Depois de ler algumas notas de informação sobre o evento:)

«E que raio de interesse cultural pode isto ter???
Parece um supermercado de marcas!
Não passa de uma acção comercial gigante que vai deixar sem poder dormir os moradores dos Bairros da Flamenga e do Armador.
Espero que não tenham existido as habituais "isenções" de taxas e de obrigações de reparar o que for estragado. É que desta vez, não há subterfúgios de "caridadezinha", como com o Rock in Rio, SA..»

3:16 PM»

Friday, March 30, 2007

Polémica em crescendo na Bela Vista


In Jornal da Região (30/3/2007)

Thursday, March 29, 2007

Nova preocupação!

Exmo. Sr.Vereador António Prôa

Vem aí o festival «Creamfields», cujo impacte na zona central do Parque da Bela Vista nos parece preocupante tendo em conta a descrição feita por um dos seus responsáveis ao portal Lx-Jovem, que a seguir se transcreve:

«Um Main Stage, com 300 m2 de ecrã de LED; o Dome Stega, uma cúpula geodésica instalada sobre um palco; o Sphere Stegae, uma estrutura elevada de linhas futuristas, que te permite dançar sob uma esfera suspensa; a Stratosphere, uma bolha gigante onde o vídeo se funde com o som; La Isla, um espaço que recria as ilhas tropicais, com palmeiras, areia e piscinas, onde podes dançar ao som de house; o Kubik, um espaço interactivo em que controladores electrónicos recriam os ritmos da música com efeitos de luz; o Silent Club, onde à entrada recebes uns headphones e depois só tens de escolher o som a que queres dançar, sendo que como deves calcular, outras pessoas podem dançar a outro som; a Luminária, um labirinto que proporciona uma experiência visual e artística única, ao som de chill out; o Aerodrome, que te permite voar numa viagem até 30m sobre o Parque; o Organics Styling Zone, onde vais poder mudar de look; o Coca-Cola Dinner in the Sky, que te permite jantar numa mesa suspensa por uma guindaste a uma altura de 50m, com direito a Chef e garçon; e a Área VIP, de acesso exclusivo e com capacidade para 2.000 pessoas; são estas as principais experiências que vais poder desfrutar, estando ainda previstas outras acções pontuais que vão acontecer pelo Parque

Sobretudo porque o ano de 2007 é um ano de interregno entre edições do Rock-in-Rio e, por isso, de recuperação do coberto vegetal na zona usada como recinto central e nas zonas de apoio das edições de 2004 e 2006.

Por isso não compreendemos que havendo um protocolo entre a CML e a organização do RinRio não só não se vislumbre qualquer acção no sentido de o fazer cumprir (recuperando o coberto vegetal, substituindo a vedação metálica, implementando a manutenção do parque com a permanência de 7 funcionários da CML (conforme consta no projecto), instalando video-vigilância, reabilitando a Quinta do Pombeiro (proj. Céu Aberto), etc.), como se permita o agravamento dos efeitos do pós-RinRio com mais este festival.

Chamando a ATENÇÃO da CML para este facto, renovamos o nosso pedido de reunião a fim de sabermos o que de facto pensa a CML sobre este assunto.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, João Pinto Soares, Carlos Moura e Carlos Brandão

Tuesday, March 27, 2007

19 de Maio: música jovem e eventos na Bela Vista

Sim, o Parque vai estar sob pressão, acho eu!

Creamfields. Do que estamos a falar?

«A ideia já tem 10 anos e continua a surpreender. Falamos do Creamfields, um evento outdoor de larga escala que te oferece experiências únicas. O LxJovem conta-te tudo sobre este Festival que se realiza já em Maio».

«Nuno Carvalho, director geral da Smartevents, (diz que,) “sendo a primeira vez que se realiza em Portugal, é fundamental transmitir a cultura e o posicionamento de edição portuguesa do Creamfields. Enquanto evento de novas tendências da música onde as experiências de alto impacto são o grande factor de diferenciação, pareceu-nos adequado optar por uma campanha fortemente gráfica e conceptual. O «muito etc.» representa precisamente uma ideia de uma certa mística. Só quem estiver no evento vai conseguir viver as emoções que vamos trazer para o Parque da Bela Vista no dia 19 de Maio”».

Os espaços a criar

«Um Main Stage, com 300 m2 de ecrã de LED; o Dome Stega, uma cúpula geodésica instalada sobre um palco; o Sphere Stegae, uma estrutura elevada de linhas futuristas, que te permite dançar sob uma esfera suspensa; a Stratosphere, uma bolha gigante onde o vídeo se funde com o som; La Isla, um espaço que recria as ilhas tropicais, com palmeiras, areia e piscinas, onde podes dançar ao som de house; o Kubik, um espaço interactivo em que controladores electrónicos recriam os ritmos da música com efeitos de luz; o Silent Club, onde à entrada recebes uns headphones e depois só tens de escolher o som a que queres dançar, sendo que como deves calcular, outras pessoas podem dançar a outro som; a Luminária, um labirinto que proporciona uma experiência visual e artística única, ao som de chill out; o Aerodrome, que te permite voar numa viagem até 30m sobre o Parque; o Organics Styling Zone, onde vais poder mudar de look; o Coca-Cola Dinner in the Sky, que te permite jantar numa mesa suspensa por uma guindaste a uma altura de 50m, com direito a Chef e garçon; e a Área VIP, de acesso exclusivo e com capacidade para 2.000 pessoas; são estas as principais experiências que vais poder desfrutar, estando ainda previstas outras acções pontuais que vão acontecer pelo Parque».

«“O Creamfields é, sobretudo, música moderna e rock com influência electrónica”, em que se pretende “promover o desenvolvimento de um novo som e novos artistas”»

Há mais ainda no LX Jovem: aqui e aqui.

Vem aí uma coisa chamada Creamfields


Que ninguém parece saber muito bem o que é ... nem sequer eles próprios pois o site parece estar em construção ... mas já todos percebemos o que vão deixar no Parque: mais estragos.

Monday, March 26, 2007

Projecto Céu Aberto

No âmbito deste projecto social, cabe ao organizador recuperar o imóvel da Quinta do Pombeiro, na Zona Sul do Parque (por sinal recentemente inaugurada pelo Sr.Presidente da CML) ... até Novembro de 2007. Estamos em Março e sinais de obra não há. Para quando?

6ª Regra para utilização do espaço para eventos:

«Existirá um acompanhamento permanente por parte de uma "comissão de acompanhamento", composta por elementos da CML e da organização dos eventos, que, antes, durante e depois de cada evento irá detectar os danos resultantes do mesmo, que serão colmatados pela organização. »

Saturday, March 24, 2007

Mais fotos da mesma zona do actual Parque da Bela Vista

A 1ª é de 1946. As restantes, de 60-61

As fotos que aí lhe ficam agora, recolhidas pelo mesmo colaborador que um dia destes ainda há-de dar a cara pelo Parque, espero eu, juntando-se ao Observatório, são todas de Arnaldo Madureira, de 1960/61), excepto a 1ª, que é de Ferreira da Cunha, 1946. «É um ambiente rural, o da Lisboa dos anos sessenta!», dizem-me. Bem se vê. Aqui, aliás, eram os arredores da capital, não é?
Eis uma legenda para cada uma:
1 - Av. Almirante Gago Coutinho (Bela Vista à direita), 1946, Ferreira da Cunha.
2- Terrenos frente à Av. D. Rodrigo da Cunha (Bela Vista), 1960, Arnaldo Madureira.
3 - Terrenos junto ao Colégio Valsassina, 1961, Arnaldo Madureira.
4 - Terrenos da Quinta das Areias, 1961, Arnaldo Madureira.
5 - Quinta da Graça, 1961, Arnaldo Madureira.
6 - Terrenos junto à Azinhaga das Teresinhas, 1960, Arnaldo Madureira.
7 - Azinhaga das Teresinhas, 1961, Arnaldo Madureira.
8- Azinhaga das Teresinhas, junto à avenida Almirante Gago Coutinho, 1960, Arnaldo Madureira.
Estas fotos, encontra-as todas no Arquivo Municipal.

Friday, March 23, 2007

No início do século XX era assim

Há belas fotos de belos locais nesse tempo...

... Sem qualquer ideia de saudosismo bucólico

O local do Parque da Bela Vista! Há quase 100 anos era assim.
Mão amiga carregou as teclas e fez clic. Enviou-me esta foto. É de uma zona contígua ao actual Parque da Bela Vista. A legenda enviada pelo leitor interessado diz assim: «Panorâmica da Quinta da Raposeira ou da Raposeira de Baixo, rodeada de terrenos da Bela Vista, das Areias e da Quinta da Graça. Início do séc XX. Fotógrafo desconhecido. Fonte: Arquivo Municipal.»
E eu corrijo, por ter falado com os lisboetas do local, eles mesmos: a Quinta chamava-se da Raposeira (ou talvez da Raposeira de Baixo, mas os locais não iam além da «Raposeira»). Salvo erro, é desses terrenos que se trata. Mais. Fui informado «in loco» que ali perto havia ainda a Quinta do Pombeiro e a Azinhaga do Valsassina. Todos se lembram ainda do enorme azulejo azul cá em baixo, junto da Avenida Gago Coutinho. E havia a Quinta da Graça, de facto. Era ali onde hoje está o campo de golfe…

Parque da Bela Vista Sul inaugurado no Dia Mundial da Água


«Dia 22 de Março, Dia Mundial da Água, foi a data escolhida pela autarquia para inaugurar o Parque da Bela Vista Sul, um novo parque público e um dos maiores espaços verdes da capital. Juntamente com o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, António Proa, e os vereadores Amaral Lopes e Paulo Moreira, o presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, inaugurou o Parque da Bela Vista Sul, espaço que se integra no Parque da Bela Vista, o segundo maior espaço verde da cidade, com 80 hectares, depois do Parque Florestal de Monsanto. (...) A intervenção foi iniciada em 2000, com trabalhos preliminares de limpeza, aterro e modelação de terreno, e, em 2004, tiveram início os trabalhos de construção civil, num investimento total de um milhão de euros. (...) O vereador defendeu ainda a utilização dos espaços verdes para a realização de grandes eventos, como o Rock in Rio, uma vez que “são feitos grandes investimentos com recursos públicos e, por isso, estes espaços devem estar ao serviço dos cidadãos”. “Não há mal nenhum em utilizar o parque para este tipo de eventos com alguns danos temporários, desde que depois ele seja recuperado. É para isto que os parques devem servir”, frisou o autarca.»

Notas:

1. Curioso como os madrilenos pensam diferente: o RinR será num espaço criado de raíz, nunca num parque existente, muito menos no cidade.

2. O Parque da Bela Vista é composto não por 80ha mas por 74,5 ha, e está «dividido» em 4 zonas:

Zona Norte - Zona ainda por arranjar, perfazendo 4,7 ha, entre as Avenidas Gago Coutinho e Marechal Gomes da Costa e a Rua da Graça.

Zona Centro - Quinta da Bela Vista, num total de 31 ha, local onde se realiza o Rock-in-Rio.

Campo de Golfe - 14,8 ha.

Zona Sul - 23ha, que são o somatório das Quintas do Pomberio e do Polção. Apenas 7h são espaço verde.

Foto: CML

Promotores de eventos no Parque da Bela Vista vão financiar a requalificação do jardim lisboeta

In Público (23/3/2007)
Inês Boaventura

«O vereador dos Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa anunciou ontem que a requalificação do Parque da Bela Vista, que inclui a instalação de um sistema de vídeo-vigilância e intervenções ao nível do coberto vegetal, da rede de rega e do mobiliário urbano, vai ser custeada pelos promotores de eventos como o festival Creamfields e o Rock in Rio, como contrapartida pela utilização do espaço.

Não "sobrecarregar" o orçamento da autarquia, concretizar "mais rapidamente" as intervenções previstas e simultaneamente "partilhar a responsabilidade da conservação dos recursos da cidade com quem os utiliza" são os objectivos desta medida preconizada por António Prôa. Também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, defende a implementação deste "princípio do utilizador-contribuinte".

O vereador dos Espaços Verdes considerou, referindo-se à primeira edição do Rock in Rio em 2004, que "aquilo que falhou no passado" foi a autarquia ter permitido a utilização do Parque da Bela Vista "sem um plano de intervenção e uma programação".

Já em 2006, acrescentou António Prôa, a organização do evento assumiu com a Câmara Municipal de Lisboa um "compromisso não quantificado" no sentido de contribuir para a requalificação deste espaço verde com cerca de 80 hectares.

Segundo o autarca, estão neste momento a decorrer conversações com os promotores do Rock in Rio e do festival Creamfields, que se realiza em Maio, para definir os valores que serão pagos à autarquia como contrapartida pela utilização do Parque da Bela Vista. "As disposições orçamentais da câmara não são aquelas que eu gostaria", disse António Prôa, admitindo que a requalificação que vem sendo anunciada pelo menos desde Maio de 2006 terá de ser realizada à medida das possibilidades.
O vereador dos Espaços Verdes adiantou que "já foi lançado" o concurso para a nova vedação do Parque da Bela Vista, que será transparente mas permitirá a instalação de uma cortina opaca durante a realização de eventos. Quanto ao sistema de vídeo-vigilância, o autarca afirmou que a autarquia foi contactada por uma empresa de telecomunicações que se mostrou disponível para suportar a iniciativa.

Ontem, Carmona Rodrigues e António Prôa inauguraram o Parque da Bela Vista Sul, um espaço com dez hectares que fica no prolongamento da área verde já existente. O presidente sublinhou que no novo espaço, fruto de um investimento de um milhão de euros, foram plantadas "espécies de baixo consumo de água" e foi instalado um lago e uma rede de aproveitamento de águas pluviais.

O alargamento do Parque da Bela Vista a outros 12 hectares foi equacionada pela CML, mas acabou por não se concretizar devido à possibilidade de este local vir a ser escolhido pelo Governo para instalar a estação do TGV na capital. Carmona Rodrigues admitiu, aliás, preferir esta hipótese à Gare do Oriente, no Parque das Nações.
»

Boas notícias, boas notícias. Aguardemos por desenvolvimentos.

Parque da Bela Vista ganha 22 hectares. Pulmão verde será dotado com sistema de videovigilância

In Jornal de Notícias (23/3/2007)

«"Um local magnífico para descansar, com uma vista privilegiada". Foi desta forma que Carmona Rodrigues, presidente da Câmara de Lisboa, se referiu ao Parque da Bela Vista Sul, um novo pulmão verde, inaugurado ontem, no Dia Mundial da Água.

Situado junto ao Bairro do Armador, em Chelas, numa zona antes ocupada por barracas e entulhos, o novo parque tem cerca de 22 hectares, que custaram um milhão de euros. Contudo, a Câmara só fez obra em 10 hectares, já que parte dos terrenos poderão vir a ser ocupados pelo traçado do comboio de alta velocidade.

O parque poderá ainda ter como "vizinha" a nova feira popular, conforme admitiu, ao JN, Carmona Rodrigues. "Estão a ser feitos estudos de incidências ambientais e custos", referiu, adiantando que, a seu ver, este local teria boas acessibilidades, estacionamento e poucos inconvenientes ao nível do ruído.(...)»

A videovigilância é uma boa notícia, que vem no seguimento das regras assumidas pela CML em relação ao Parque. Tal como a abertura da zona sul do mesmo ... só que me parece que aí é a CML a dar com uma mão e a tirar com outra... a Feira Popular??!! Não bastavam o Rock-in-Rio e essa coisa chamada "Creamfields"?

Thursday, March 22, 2007

Cidadãos unem-se para defender recuperação do local do Rock in Rio

In Notícias da Manhã (22/3/2007)
José Túlio

«Preocupado com o “estado de abandono” votado ao Parque da Bela Vista, após a realização do festival Rock in Rio, surgiu esta semana o Observatório do Parque da Bela Vista, com a missão de “fazer um levantamento” do estado daquele espaço verde. (...)»

Wednesday, March 21, 2007

Protocolo CML / Better World (*)

«Cláusula Segunda
(Obrigações da CML)


Pelo presente protocolo a CML obriga-se a:

1. Disponibilizar, sem quaisquer ónus ou encargos, (...) o local especificamente escolhido para a realização do futuro Rock-in-Rio (...) no Parque da Bela Vista
(...)»

Por mais socialmente bondoso que seja o propósito da organização brasileira, não se entende como a CML cede um parque da cidade de forma gratuita.

Mais:

- Será que nos arredores de Madrid vai ser também grátis?
- E porque foram para os arredores de Madrid, para uma zona criada de propósito para eventos deste tipo, e não para o Parque do Retiro, em plena Madrid?


(*) Better World é signatária do protocolo enquanto entidade que sucedeu à emprsa que concebeu, projectou e realizou o Rock-In-Rio. Um protocolo para 2006, pois desconhece-se que o haja para 2008

Tuesday, March 20, 2007

Parque da Bela Vista, Lisboa Oriental



Observar o Parque: porquê e para quê?

Comecemos pelo princípio: o que é o Parque que queremos OBSERVAR?
Leia-se no ‘Observer’ uma breve descrição, como foi inserido aí em baixo e aqui lhe quero recordar para encadear o meu raciocínio: «O Parque da Bela Vista oferece grandes zonas arborizadas de prado e de relvado, recortadas por uma rede de caminhos. As zonas altas são miradouros que possibilitam uma ampla vista sobre a cidade e o Tejo, estando ainda por descobrir pela população. Aqui poderá também usufruir do parque de merendas, circuito de manutenção, polidesportivo, balneários, pérgola, "nora" e campo de golfe».

Oxalá que assim seja sempre!

Pergunto: será que depois dos Rock in Rio (RiR) ainda é assim? Veja as fotos inseridas ali, no mesmo link. Escolhi uma (ver acima, a mais pequena). Vamos de seguida, num destes dias, mostrar-lhe aqui em fotos o que aconteceu e o que «resta»… (por exemplo, esta, a maior aí em cima, mostra uma fase da obra, em Março de 2004, na preparação do 1º RiR.
Este «Observatório» quer o quê? Nada mais simples: juntar vontades para que o Parque continue a servir Lisboa e os lisboetas. Só isso.
Mas isto qui pode virar campo de batalha contra grandes interesses. Poderosos interesses. Oxalá me engane. Você vai acompanhar-nos…

Rock in Rio de 2008 dedicado ao ambiente?

In Jornal de Notícias (7/2/2007)

«O ambiente é o tema central da edição de 2008 do Rock in Rio, que, pela primeira vez, decorrerá em duas cidades - Lisboa e Madrid - e envolverá, no caso espanhol, a construção de uma nova "cidade do rock", nos arredores da capital. (...) A edição de 2008 do Rock in Rio decorre em Lisboa nos dias 30 e 31 de Maio e 6,7 e 8 de Junho, saltando para Madrid 19 dias depois, entre 27 e 28 de Junho e ainda a 4,5 e 6 de Julho.»

Monday, March 19, 2007

Ao contrário de Lisboa:

O Rock-in-Rio em Arganda del Rey (proximidades de Madrid) não será organizado num jardim da cidade, mas antes num parque temático criado de raíz para oe feito. A prova:

«La Ciudad será construida de raíz para la primera edición del evento en España.

La Ciudad del Rock de Arganda del Rey cubrirá cerca de 200 mil metros cuadrados y, al igual que en las ediciones anteriores, cuenta con diversos escenarios, áreas de restauración y animación proporcionada por los patrocinadores del evento.

Localizada a cerca de 15 minutos de Madrid, será construida de raíz para la primera edición del evento en España, las infraestructuras se mantendrán para otros grandes eventos a lo largo de los años. El acuerdo entre la organización del festival y el Ayuntamiento de Arganda tiene validad de 10 años, o sea, garantiza por lo menos 3 ediciones del evento, pudiendo ser prorrogado.

Para la organización, la creación de la Ciudad del Rock es un desafío para los proyectistas que desenvolvieron una propuesta "arrojada, contemporánea y al mismo tiempo integrada en las condiciones de conforto ambiental".

Para recibir la primera edición del Rock in Rio-Madrid, la ciudad decidió investir en el desenvolvimiento del "Parque Internacional de Eventos de Arganda Del Rey" programado para se transformar en una referencia en Europa y en el mundo como un ejemplo de espacio multiusos.

Tal como en la edición de Lisboa, la estética de la Ciudad del Rock y de los diversos espacios, desde el Escenario Mundo hasta los bares, fue cuidadosamente estudiada y definida de modo a ofrecer un ambiente confortable a todos los elementos de las familias que se divertirán en el Rock in Rio-Madrid 2008. Desde la posición de las estructuras, para garantizar una circulación cómoda, hasta la distribución de los WC's en el Parque.

Motivados por la propuesta de crear un parque espectacular que recibiese en España una nueva edición de "Rock in Río", se ha desarrollado un proyecto osado, contemporáneo y al mismo tiempo respetando las condiciones del confort ambiental.

El reto ha sido diseñar a pocos kilómetros del centro de Madrid una Ciudad del Rock, que cumpliese todos los requisitos: un proyecto flexible pero capaz de atender todas las necesidades para convertir a la Ciudad del Rock en una referencia en Europa y en todo el mundo, como ejemplo de un espacio multiusos.

Sin ninguna duda el proyecto responde a las leyes naturales: jardines, pérgolas, fuentes, un amplio espacio de entrada y áreas cubiertas con todas las infraestructuras necesarias para la comodidad de los visitantes y para atender a las diversas actividades que se van a desarrollar durante la celebración de Rock in Río -Madrid 2008.

Las construcciones - que se distribuyen por el parque - representan la libertad formal encontrada en la mayoría de los proyectos contemporáneos. El volumen, el ritmo, los colores y los materiales, son el espejo de la diversidad del estilo y la preocupación por lo que hoy es el mayor desafío de los arquitectos: encontrar el equilibrio entre el ambiente natural y el espacio construido.

La integración entre las técnicas modernas de construcción y el ambiente natural ha dado como resultado el Parque de Música y Cultura de Arganda Del Rey, que destaca por ser algo único y osado en el escenario mundial para todo tipo de actividades: espectáculos, convenciones, ferias o por qué no, para la simple contemplación.

Sunday, March 18, 2007

Parque da Bela Vista:


Área: 85 ha

Descrição: O Parque da Bela Vista oferece grandes zonas arborizadas de prado e de relvado, recortadas por uma rede de caminhos. As zonas altas são miradouros que possibilitam uma ampla vista sobre a cidade e o Tejo, estando ainda por descobrir pela população. Aqui poderá também usufruir do parque de merendas, circuito de manutenção, polidesportivo, balneários, pérgola, "nora" e campo de golfe.

Localização: Av. Gago Coutinho, prolongamento da Av. Estados Unidos da América, Av. José Rego

Horário: Aberto 24 horas

Acessibilidades: Autocarros (Carris): 5, 8, 10, 17, 19, 22, 59, 104

Fonte: CML